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Gestão de saúde pública: como a tecnologia ajuda a superar os desafios?

Por Equipe Pixeon em 9 de setembro de 2024

O trabalho de gestão de saúde pública no Brasil é referência para vários países ao redor do mundo.

Princípios como a universalidade e a alta capilaridade do Sistema Único de Saúde (SUS) fazem com que esse sistema esteja presente nos locais mais remotos. 

Isso é possível devido às ferramentas tecnológicas que otimizam recursos financeiros, materiais e humanos nas instituições, favorecendo o acesso ao SUS.

Porém, a gestão da saúde pública ainda enfrenta muitos desafios. Triagem ineficaz e longas filas são alguns deles.  Continue lendo para entender mais sobre o cenário da saúde pública no Brasil e como a tecnologia ajuda a superar os principais desafios. Boa leitura! 

Gestão de saúde pública: números

Na última década, foi observado uma queda nos investimentos do setor de saúde. A pesquisa do IEPS (Instituto de Estudos Para Políticas de Saúde) revela que o capital destinado para a saúde pública no Brasil caiu 64%, registrando uma perda de R$10 bilhões entre 2013 e 2023.

Por outro lado, o número de médicos no país cresceu, ultrapassando meio milhão, conforme dados da Demografia Médica de 2023. Ao todo, são 575.930 médicos ativos, uma proporção de 2,81 por mil habitantes, o maior registro até hoje. 

Porém, a disparidade na distribuição dos médicos é mais uma característica marcante do cenário brasileiro. Conforme o levantamento, 52,4% desses profissionais estão nas 27 capitais, e, os demais, 47,6% atuam em mais de 5 mil cidades do interior. 

A taxa de médicos por habitantes também ilustra este cenário: enquanto o Sudeste apresenta uma taxa média de 3,39 médicos por mil habitantes, na região Norte, esse número cai para 1,45. Um dos fatores são as melhores condições de trabalho no sul e sudeste. 

Além disso, outras reclamações dos pacientes estão intrinsecamente relacionadas à gestão de saúde pública.

Uma pesquisa realizada pelo IPEC apontou que a demora para conseguir atendimento para consulta, exame ou cirurgia é a principal queixa apontada por 44% dos entrevistados.

Logo em seguida, as queixas envolvem a superlotação de hospitais, emergências e pronto-atendimentos, a falta de leitos e medicamentos e a infraestrutura defasada, com aparelhos antigos e de baixa qualidade.

Principais desafios da gestão de saúde pública

Falta de leitos, verbas escassas e longas filas de espera são alguns desafios da gestão de saúde pública.

Nesse âmbito, é dever dos gestores públicos gerenciar os custos para uma administração eficiente e serviços de qualidade. 

As consequências da má administração têm um impacto econômico, sanitário e social no país. A seguir, saiba mais sobre os desafios a superar.

Triagem ineficaz

A triagem ineficaz é um dos agravantes na gestão de saúde pública, pois, sobrecarrega os serviços de emergência com quadros leves que poderiam ser atendidos nos postos de saúde. 

Uma triagem bem feita garante agilidade no atendimento e prioridade para os casos emergentes. No entanto, métodos como a triagem de Manchester apresentam desafios na rotina pelas lacunas no conhecimento dos profissionais, como exemplificado na aplicação do protocolo em Ribeirão Preto

Desigualdade na distribuição de médicos

Outro fator alarmante para a gestão na saúde pública está relacionado à desigualdade na distribuição de médicos no território brasileiro.

Essas disparidades aumentam as filas de espera nas instituições médicas nos lugares mais remotos do país.  Nesse sentido, é importante ponderar o momento de virada para a teleconsulta, impulsionado pela pandemia da Covid-19.

Afinal, esse é um ponto bastante positivo em relação à democratização do acesso à saúde, afetando positivamente a população que vive fora dos grandes centros urbanos no Brasil.

Longas filas de espera

O aumento das filas exige a otimização dos processos de atendimento e triagem com o uso da tecnologia.   Afinal, os trabalhos manuais exigem um tempo extra de dedicação dos colaboradores.

As consequências são atrasos e falhas operacionais que poderiam ser evitadas com o uso de sistemas inteligentes para agendamentos, dentre outros recursos. 

Vale lembrar que os sistemas tecnológicos para gestão de saúde pública se destacam pelo nível de assertividade nos processos internos e pela segurança das informações

Falta de recursos

A gestão de saúde pública também enfrenta a falta de recursos.  A ausência de leitos e de equipamentos para diagnóstico precoce são as principais consequências.

Essas, por sua vez,  colaboram para um sistema mais lento, prejudicam a saúde dos pacientes e, como um ciclo, aumentam os custos e agravam a falta de recursos.

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Tecnologia na saúde pública: 6 vantagens 

A tecnologia ajuda nas tarefas operacionais, otimizando vários processos hospitalares. Assim, os profissionais priorizam o fator humano na assistência prestada diretamente aos pacientes.

Dessa forma, todos os envolvidos saem ganhando – desde o gestor, passando pelos colaboradores e culminando no bem-estar dos pacientes em larga escala. Confira algumas das vantagens de um software especializado em gestão de saúde.

1. Sistema de gestão administrativa

Lidar com as demandas administrativas da instituição é sempre uma tarefa complexa, tendo em vista que o fluxo de informações é muito grande e que, em casos de erros, a gestão das verbas pode ficar comprometida.

Nesse sentido, contar com um sistema inteligente para as tarefas administrativas é imprescindível: este recurso otimiza a gestão orçamentária da instituição e organiza o fluxo de assistência aos pacientes.

Com esse tipo de ferramenta, é possível “desburocratizar” certas atividades e automatizar processos para que os colaboradores não fiquem sobrecarregados.

2. Agilidade no diagnóstico e tratamento

A possibilidade da telemedicina é outro ganho da tecnologia. Este recurso permite a realização de consultas médicas online com videoconferência, áudio e chat, expandindo o acesso à saúde para áreas remotas e reduzindo a necessidade de deslocamentos dos pacientes.

Trata-se de uma boa forma para gerenciar a fila de espera para consultas e exames, otimizando o tempo dos pacientes e médicos.

Além disso, o tele-monitoramento de sinais vitais e outros parâmetros médicos permitem intervenções precoces e complicações.

3. Atendimento eficiente e humanizado

Além de otimizarem processos internos e proporcionarem maior segurança de dados, os softwares especializados contribuem também para a qualidade da assistência prestada aos pacientes, proporcionando atendimentos mais personalizados.

A automatização de tarefas culmina, portanto, no olhar mais humanizado para os pacientes. Afinal, como as equipes terão mais tempo livre, poderão redirecionar seus esforços para a personalização dos atendimentos. 

4. Prontuário Eletrônico do Paciente

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) compila os dados dos pacientes em uma base unificada e de fácil acesso para as equipes.

Com esse recurso, minimizam-se as chances de erros operacionais, como cadastros duplicados, registros incompletos de prescrições ou perda dos laudos assinados pelos especialistas.

Resumimos as principais vantagens do Prontuário Eletrônico para a gestão de saúde pública:

  • Cadastro único dos pacientes;
  • Acesso facilitado à base de dados;
  • Apoio para a tomada de decisões;
  • Registro completo do histórico clínico;
  • Centralização dos resultados de exames;
  • Facilidade de armazenamento do prontuário pelo prazo estipulado por lei.

    5. Melhora na gestão de dados

Os registros em softwares especializados facilitam o armazenamento e a recuperação de informações dos pacientes, otimizando a continuidade dos cuidados e a precisão dos dados médicos.

A tecnologia contribui para a geração de  relatórios e análises, auxiliando na tomada de decisões estratégicas para a instituição de saúde, o que é essencial para a gestão. 

6. Central de Laudos

A Central de Laudos é outro exemplo de solução diferenciada no ramo da gestão clínica. O objetivo deste recurso é aperfeiçoar o dia a dia de trabalho dos radiologistas, tornando o trabalho mais fluido e favorecendo a precisão dos diagnósticos. 

Trata-se, portanto, de uma funcionalidade importantíssima do ponto de vista do controle de qualidade nos procedimentos hospitalares. Assim, é possível emitir os laudos com mais rapidez e assertividade.

Sobre a Pixeon

Somos a empresa brasileira com o maior portfólio de softwares para o mercado de saúde.  Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. 

O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). 

Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas.  

Quer saber se as tecnologias da Pixeon fazem tudo que você sempre quis para o seu hospital ou clínica? Solicite um contato comercial e surpreenda-se com tudo que nosso sistema de gestão é capaz! 

 

 

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