Medicina do futuro: conheça as inovações e tendências do setor

As inovações tecnológicas, assim como vêm transformando a forma como as pessoas realizam atividades do dia dia, têm mudado também a forma como elas cuidam da saúde. A chamada medicina do futuro já se apresenta, com intensos investimentos no setor.

Um estudo da International Data Corporation (IDC) mostrou que o investimento em tecnologias na área da saúde na América Latina deve atingir US $1.931 milhões até 2022.

São desenvolvidas soluções que envolvem inteligência artificial, internet das coisas, machine learning, entre outras inovações, permitindo um atendimento ao paciente mais ágil, mais eficiente e, principalmente, mais satisfatório.

Em relação à inteligência artificial, por exemplo, as instituições estão buscando soluções que já tenham a tecnologia ativa para otimizar sua força de trabalho. Com a ampliação do uso, a perspectiva é de que o investimento chegue a US $464 milhões, ainda segundo a IDC.

Conheça as inovações e as tendências do setor da saúde e como elas têm contribuído para a medicina do futuro. Saiba o que já está ao alcance das instituições brasileiras e entenda a importância de implementá-las para acompanhar o crescente perfil do paciente digital.

Como será a medicina do futuro?

A verdade é que a medicina do futuro já está acontecendo. Quando falamos em futuro, a ideia é de processos tecnológicos e automatizações. Inovações com essas características já fazem parte do dia a dia de muitas instituições de saúde.

Por isso, caso a sua clínica ainda não conte com esses recursos, é importante adotar aqueles que fizerem sentido para as necessidades da organização para oferecer um atendimento mais eficiente para os pacientes.

A implantação de ferramentas tecnológicas em serviços de saúde não apenas melhora processos internos, como também contribui para a imagem da instituição.

Afinal, uma clínica moderna e com serviços que atendem às necessidades dos pacientes com eficiência por meio da tecnologia são pontos valorizados e que elevam a reputação da organização.

Conheça algumas das principais inovações que já integram a rotina de instituições do país e às quais é importante estar atento:

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Telemedicina

A telemedicina já vinha sendo discutida no Brasil há anos, mas só foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina recentemente, no início da pandemia, quando passou a ser uma necessidade para conter o coronavírus.

Mas a proposta é muito mais vantajosa do que simplesmente evitar o avanço de uma doença. A telemedicina proporciona o acesso a um atendimento de saúde de qualidade para pacientes que vivem em regiões em que o serviço é escasso, por exemplo.

Além disso, a comodidade para o paciente é outra das grandes vantagens. Ainda que o médico esteja na mesma cidade, dependendo da especialidade, é muito mais fácil que a consulta seja realizada remotamente, evitando o desgaste do deslocamento.

Para o profissional de saúde, a telemedicina representa ainda mais produtividade, sendo possível fazer mais atendimentos em menos tempo.

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Inteligência artificial

Outro elemento da medicina do futuro, mas que já tem sido amplamente usado nas instituições de saúde, é a inteligência artificial. Hoje, é possível encontrar hospitais que já contam, por exemplo, com robôs que passam de leito em leito na internação, conferindo o quadro do paciente e adiantando a possibilidade de alta.

Outra aplicação da inteligência artificial é no agendamento de consultas. Há plataformas, como a Pixeon Lumia, que faz um atendimento bastante similar ao humano, conversando com o paciente e registrando os seus dados pessoais para que essa etapa não precise ser realizada na recepção da instituição.

Na radiologia, a inteligência artificial auxilia os profissionais a identificar as vértebras em exames de coluna, por exemplo, permitindo uma localização automática e mais rápida das estruturas.

O marcador automático de vértebras vem sendo bastante utilizado em exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética, aumentando a produtividade de laudos dos médicos.

 Internet das coisas

Os aparelhos para monitoramento de pressão e os dispositivos como smartwatches estão cada dia mais populares entre as pessoas. Mas, nas instituições de saúde, a internet das coisas também já tem seu espaço.

Sensores sem fio, radiofrequência e nanotecnologia, por exemplo, são utilizados como formas de automatizar processos na área da saúde de maneira inteligente, gerando mais conforto e segurança para os profissionais da área e, principalmente, para os pacientes.

Como exemplo das possibilidades, a tecnologia é capaz de monitorar o consumo de medicamentos, o prazo de validade e a dose recomendada pelo médico.

Para o médico, é possível ter acesso ao prontuário eletrônico do paciente na nuvem, além de acompanhar seus sinais vitais, evoluções no tratamento após a prescrição médica, entre outros recursos.

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