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O que faz um gestor municipal de saúde?

Por Equipe Pixeon em 29 de fevereiro de 2024

O gestor municipal de saúde é responsável por coordenar e gerenciar as políticas e ações relacionadas à saúde em um município.

No Brasil, desempenha um papel crucial na organização, implementação e supervisão das diretrizes constitucionais e legais do SUS. Trata-se de um profissional responsável por cumprir um dos direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988, o direito à saúde.

O gestor municipal de saúde assume a responsabilidade pública de garantir a continuidade e consolidação das políticas do setor. A seguir, entenda mais sobre as funções, os principais desafios da área e descubra como é possível facilitar a rotina do gestor municipal de saúde. Continue a leitura para saber mais!

Gestor municipal de saúde: quais as funções? 

Ao gestor municipal de saúde cabe a mediação e o diálogo permanente com a participação da equipe de Secretaria Municipal de Saúde e o dirigente responsável. Entre as suas principais atividades, podemos citar:

 

Atuação técnica e ética na aplicação das ações do SUS

No âmbito técnico, é importante que o gestor articule conhecimentos e práticas de gestão. Isso requer conhecimentos, habilidades e experiências nas áreas de administração pública, governança, planejamento e cuidado em saúde para a implementação eficaz das políticas.

Quanto ao aspecto ético, a atuação como gestor do SUS está ligada à razão pública.

A responsabilidade decorre da necessidade de uma ação coletiva e pública, comprometida com o estímulo, exercício e promoção de uma ética que defenda e fortaleça a vida em sociedade. 

Portanto, as ações do gestor devem ser orientadas por princípios éticos, observando a imprescindível divisão e equilíbrio entre os poderes, considerando que a atuação do SUS conta com três níveis de gestão: federal, estadual e municipal.   

 

Diálogo constante com diferentes atores sociais

A função do gestor municipal vai além da gestão interna dos serviços de saúde, incluindo a necessidade de estabelecer um diálogo ativo com diversos atores sociais.

É crucial que ele participe ativamente na condução e formatação da região de saúde, promovendo inter-relações com outros municípios e esferas de poder.

Conforme estabelecido pelo artigo 18 da Constituição Federal, nenhum estado ou município tem autoridade para deliberar sobre ações dentro de outro município, sendo necessárias resoluções colegiadas e consensos regionais.

Os Conselhos de Saúde são espaços em que a população participa dos processos de decisão da Administração Pública.

Em um cenário onde se busca uma democracia mais participativa, o controle social torna-se um modelo concreto de proposta participativa para a construção do SUS.

Nesse sentido, é fundamental haver a inclusão de todas as esferas reforçando a máxima de que o “SUS é de todos e para todos”. Assim, cabe ao gestor municipal de saúde garantir um diálogo entre:

  • Comunidade e sociedade civil organizada;
  • Profissionais de saúde;
  • Equipe de direção;
  • Pares da gestão da saúde;
  • Poderes legislativo, judiciário e comissão de saúde.

 

Gestão dos recursos financeiros

Uma boa aplicação dos recursos financeiros de acordo com as características sociais, de desenvolvimento e de perfil de morbimortalidade da região também é função do gestor.

Isso porque o eficiente uso dos recursos impacta diretamente na qualidade e na abrangência dos serviços de saúde oferecidos à população.

Limitações orçamentárias frequentemente resultam em dificuldades para suprir as demandas crescentes por serviços de saúde, afetando a expansão e melhoria da infraestrutura, aquisição de equipamentos e contratação de profissionais.

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Desafios da gestão municipal de saúde

Para que a atuação do gestor municipal de saúde seja eficiente, é preciso contar com recursos, qualificação e inovação.

No entanto, nem sempre isso é realidade nos municípios brasileiros. Veja alguns dos principais desafios enfrentados pelo SUS:   

 

Dificuldade de contratação

A escassez de recursos financeiros impacta diretamente na oferta de serviços de saúde, resultando na falta de médicos e medicamentos essenciais.

Além disso, o valor salarial disponibilizado pelo município muitas vezes fica aquém do piso estabelecido.

Isso acaba levando os profissionais de saúde a buscar oportunidades em hospitais de grandes centros urbanos ou municípios mais desenvolvidos.

Essa realidade cria um ciclo prejudicial, onde gestores enfrentam dificuldades na contratação de profissionais e na aquisição de insumos essenciais para o ambiente hospitalar.  

 

Má distribuição e desperdícios

A má distribuição e o desperdício de medicamentos e objetos hospitalares configuram um desafio expressivo na gestão de saúde municipal.

A falta de uma gestão eficiente nesse aspecto resulta em situações inexplicáveis, como o vencimento de medicamentos por falhas nos controles de prazos e quantidades. 

A ausência de profissionais capacitados para gerenciar a aquisição de produtos específicos pode levar a processos paralisados, agravando a situação.

Além disso, a necessidade de evitar a corrupção e adquirir apenas o essencial para hospitais e população torna-se crucial, evitando o desperdício de verbas públicas e o descarte desnecessário de medicamentos fora da validade.  

 

Desafios na gestão de pessoas

A gestão de equipes de saúde pode ser complexa, envolvendo questões como escalas de trabalho, capacitação constante, motivação e retenção de profissionais, além da necessidade de equipes multidisciplinares.

Apesar dos esforços pela humanização do atendimento, desafios persistem, como a sobrecarga de profissionais, a falta de treinamento específico para lidar com questões emocionais dos pacientes e a inadequação de estruturas físicas para promover um ambiente acolhedor.    

 

Falta de qualificação profissional

Outro desafio se relaciona com a complexidade e burocracia do SUS, visto que leva a ter profissionais não capacitados em áreas cujo nível de conhecimento técnico e de formação se faz necessário.

Superar o desafio da falta de qualificação profissional requer um compromisso contínuo com a melhoria dos processos de atendimento ao paciente.

É essencial alocar de maneira eficaz os recursos materiais, financeiros e humanos, visando a redução de resíduos e uma gestão mais eficiente.   

 

Falta de inovação e tecnologia

Por fim, a subutilização de tecnologias na gestão da saúde pode resultar em sistemas de gestão desatualizados, dificultando o acompanhamento eficaz de indicadores, a marcação de consultas, o controle de estoques e a integração entre diferentes setores da saúde.

Ao adotar e integrar tecnologias adequadas, os gestores de saúde municipais podem otimizar processos, promover uma prestação de serviços mais eficiente, melhorar o acesso à saúde e, em última instância, proporcionar uma gestão mais eficaz e centrada no paciente.

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Como facilitar a rotina do gestor municipal de saúde

Facilitar a rotina do gestor municipal de saúde envolve múltiplos fatores e a tecnologia pode ser um deles.

Assim, a adoção de sistemas digitais de gestão desempenham um papel fundamental nesse contexto, proporcionando benefícios que vão desde a agilidade na tomada de decisões até a confiabilidade das informações.

Sistemas integrados facilitam o acesso a informações abrangentes e atualizadas, proporcionando uma visão holística da situação da saúde no município.

Isso inclui dados sobre atendimentos, estoques de medicamentos, número de exames para cada modalidade, entre outros.

A implementação de sistemas digitais permite a automação de uma variedade de processos, reduzindo a carga de trabalho manual, liberando tempo para atividades mais estratégicas e atuando em favor do paciente.

Se você quer saber mais sobre o assunto, baixe o infográfico e entenda como a tecnologia garante a segurança do paciente!

 

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Sobre a Pixeon  

Pixeon é a empresa brasileira com o maior portfólio de softwares para o mercado de saúde. 

Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. 

O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). 

Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas.  

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