Prontuário Eletrônico do Paciente: vantagens para atendimento e gestão

Imagine um cenário em que todas as informações dos pacientes estejam a um clique, prontamente acessíveis por profissionais de saúde, em qualquer lugar e a qualquer momento. 

Essa é a realidade proporcionada pelo Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Além de um arquivo digital, o PEP transforma o cuidado médico, otimizando processos, integrando especialidades e garantindo mais eficiência no atendimento.

Neste conteúdo, exploraremos como essa ferramenta essencial vem revolucionando a rotina de hospitais, clínicas e centros médicos, trazendo benefícios que impactam na saúde e no bem-estar dos pacientes. Confira!

O que é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)?

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma tecnologia utilizada em instituições de saúde para o registro, armazenamento e controle digital das informações dos pacientes.

A ferramenta contribui para a redução de erros, otimização de recursos e ampliação da segurança, aperfeiçoando o atendimento em organizações de saúde.

Com a nova jornada do paciente e a consolidação das ferramentas digitais no atendimento médico, cada vez mais pacientes desejam ter acesso aos dados para acompanhar a sua saúde e ter maior autonomia.

O estudo TIC Saúde 2023, sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos estabelecimentos de saúde brasileiros, mostra que, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a verificação de prontuário eletrônico (21%) é um dos principais serviços oferecidos via Internet.

O PEP é uma das ferramentas mais importantes na gestão de clínicas, instituições de saúde e hospitais, oferecendo recursos relevantes aos médicos e demais usuários.

A ONC Data Brief, organização dos Estados Unidos de coordenação de TI para saúde, listou as principais vantagens observadas em instituições com Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP):

• Aumento da receita;
• Redução de processos burocráticos;
• Aperfeiçoamento de práticas médicas;
• Melhor comunicação e atendimento aos pacientes.

Outra grande vantagem é que, conforme há um aumento na utilização do PEP, o tempo nos consultórios diminui.

Isso porque os médicos que utilizam esses sistemas digitais têm diversas atividades facilitadas, desde a inserção de observações sobre os pacientes, até o acesso aos resultados clínicos e apoio às decisões clínicas.

O uso do PEP 

Além de garantir agilidade e segurança nos processos, o PEP facilita a comunicação entre profissionais e favorece as tomadas de decisões dos médicos.

A seguir, exploramos como essa tecnologia impacta diferentes contextos de atendimento.

Clínicas e consultórios particulares

Em clínicas e consultórios particulares, o PEP se destaca como um grande diferencial competitivo, trazendo eficiência aos processos internos e contribuindo para a fidelização dos pacientes.

O sistema aumenta significativamente a produtividade dos profissionais de saúde, o que é perceptível durante as consultas e em setores como a recepção. Isso acontece porque a automação de tarefas reduz o tempo de espera e melhora a experiência do paciente.

Ao invés de redigir receitas de medicamentos à mão, o que pode gerar erros e até mesmo comprometer a saúde do paciente, tudo é feito digitalmente. 

Assim, o atendimento passa a ser mais ágil e seguro, evitando longas esperas e garantindo a satisfação dos pacientes. Além disso, o PEP organiza eficientemente os arquivos médicos, permitindo que informações cruciais sejam acessadas com rapidez.

Bastam alguns cliques para encontrar históricos e dados relevantes. Todas essas informações ficam salvas no histórico do paciente.

Dessa maneira, o profissional gasta menos tempo no preenchimento das informações.  Os dados ficam protegidos por senhas e limitações de acesso, que podem ser implantadas conforme a necessidade e as demandas da clínica.

Além disso, quando o sistema possui armazenamento em nuvem, tudo fica seguro por meio de backups, acabando com problemas decorrentes de acidentes e furtos.

Clínicas e Hospitais

Em policlínicas e hospitais, onde várias especialidades atuam em conjunto, o PEP oferece vantagens ainda mais evidentes.

O Prontuário Eletrônico do Paciente se torna fundamental para auxiliar o acesso simultâneo às informações por vários profissionais de saúde. De forma interdisciplinar, é no PEP que estão o histórico clínico, os exames, os diagnósticos e os tratamentos do paciente.

Com o PEP, os pacientes também se beneficiam, pois não precisam repetir exames desnecessários ou responder várias vezes as mesmas perguntas sobre seu histórico médico.

As informações já estão centralizadas, agilizando o atendimento e garantindo mais consistência no tratamento. Se tudo fosse feito em papel, como acontece ainda em hospitais e clínicas sem sistemas digitais, cada médico teria que fazer individualmente sua avaliação.

Há também riscos de perda dos arquivos físicos e as dificuldades na transmissão de informações entre as áreas. Saiba mais: Como tornar a experiência do paciente on-line completa

Quais são os tipos de prontuário eletrônico? 

Hoje, temos três tipos de PEP:

• Prontuário eletrônico com base de dados local: os dados do paciente são armazenados em servidores físicos na própria instituição de saúde;

• Prontuário eletrônico em nuvem: os dados são armazenados em servidores externos, acessíveis pela internet;
• Prontuário eletrônico híbrido: combina o armazenamento local e em nuvem, permitindo que alguns dados sejam mantidos localmente, enquanto outros são armazenados na nuvem. 

Do ponto de vista de produtividade e segurança de dados, o PEP em nuvem é a melhor opção. Contudo, nem sempre as instituições conseguem implantar este recurso e apostam no PEP híbrido ou com armazenamento local. 

Leia também: Como a tecnologia garante a segurança do paciente?

O que deve constar no prontuário eletrônico? 

O prontuário eletrônico deve conter histórico médico, dados de exames, diagnósticos, tratamentos, prescrições, informações de consultas, procedimentos realizados e dados de acompanhamento clínico do paciente.

Prontuário eletrônico do paciente e segurança dos dados

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) torna a troca de dados mais segura ao utilizar criptografia e controle de acesso, protegendo informações sensíveis de acessos indevidos.

A segurança é reforçada pela conformidade com a LGPD, que exige medidas rigorosas de proteção e transparência no tratamento dos dados pessoais, garantindo a privacidade e a confidencialidade dos pacientes.

Lei do prontuário eletrônico – 13.787/2018 

A Lei 13.787/2018 regulamenta o uso de prontuários médicos eletrônicos no Brasil, permitindo a digitalização e o armazenamento de documentos físicos de saúde, desde que sejam respeitadas as exigências de integridade, autenticidade e confidencialidade.

Portanto, ela deve servir de guia, juntamente com a LGPD, para as instituições de saúde que implantam o PEP.

10 vantagens do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)

Uma das grandes tendências do PEP em todo o mundo é o uso multidisciplinar.

Ou seja,  um modelo que facilita e agiliza o acesso às diversas informações médicas registradas por vários profissionais, tornando o diagnóstico mais preciso, ágil e seguro.

A utilização do PEP também é primordial para obter a certificação HIMSS (Health Information and Management Systems Society), que indica o grau de digitalização da instituição de saúde.  A seguir, confira as principais vantagens de apostar neste recurso:

1. Módulos que facilitam a interação com o usuário

Em geral, existem dois módulos do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). O primeiro deles é o Módulo Consultório Médico.

Ele é utilizado para atendimento ambulatorial, consultas, exames e diagnósticos em hospitais e clínicas.  O outro módulo é o de Assistência Médica e de Enfermagem, utilizado para internações, pois, está focado no leito.

 2. Subdivisão em abas

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é subdividido em abas, para organizar cada processo feito com o paciente.  Dessa forma, separa-se desde o preenchimento de dados demográficos até a prescrição do tratamento.

Essa subdivisão é importante para organizar o histórico do paciente e facilitar o entendimento de toda a equipe envolvida no caso.

3. Medicamentos pré-cadastrados

Com o prontuário eletrônico, pode-se realizar um pré-cadastramento de medicamentos conforme cada caso específico.

Se um paciente chega à clínica com gripe, é possível cadastrar tipos de medicamentos diferentes para tratar os sintomas.

Dessa forma, com poucos cliques, o médico consegue fazer a busca de um medicamento e criar a prescrição, que também possui modelos, tornando o processo muito simples.

4. Doenças catalogadas

No PEP, os profissionais podem registrar as doenças com na Classificação Internacional de Doenças (CID). Assim, o médico consegue acessar todo o histórico daquele paciente e realizar o cruzamento de dados com o estado atual. 

5. Continuidade no atendimento ambulatorial

No Prontuário Eletrônico do Paciente, o médico faz todo o registro do paciente, preenchendo informações como tipo sanguíneo, pressão arterial e temperatura no momento do atendimento, além de outros dados importantes.

Essas informações ficam armazenadas no sistema e, caso o paciente volte, é muito mais simples acessá-las.

Isso facilita na continuidade do tratamento dele e auxilia no próximo atendimento, colaborando para o histórico do paciente.

6. Equipe integrada no tratamento

Além do médico, outras equipes, como a enfermagem, radiologia e fisioterapia, também acessam o Prontuário Eletrônico do Paciente. 

Todos os profissionais podem utilizar o mesmo prontuário simultaneamente, registrando todos os procedimentos e tipos de evolução, contribuindo para facilitar a decisão clínica.

7. Alertas do paciente

Quando o paciente realiza a sua primeira consulta na instituição, o médico registra no PEP pontos de atenção, como suas alergias a medicamentos ou substâncias.

Com esse registro, toda vez que esse mesmo paciente for atendido por qualquer outro profissional na mesma instituição, este terá acesso aos seus dados. 

O que torna o atendimento ainda mais seguro, pois, caso seja prescrito algum medicamento que o paciente tem alergia, o PEP emite um alerta e não permite a prescrição.  

8. Assinatura eletrônica

Os médicos, biomédicos e outros profissionais envolvidos no tratamento e no diagnóstico do paciente podem ter sua assinatura digital cadastrada e autenticada no sistema.

Isso agiliza o processo de autenticação do médico, uma vez que a sua assinatura digital está ligada ao CRM do profissional.

9. Registros de administração de medicamentos

A enfermagem pode registrar no PEP a administração de medicamentos ao paciente. Isso elimina o uso do papel, otimizando a rotina desses profissionais.

Esse é um processo bastante relevante na troca de plantão e na organização dos medicamentos de cada paciente.

10. Pedidos de exames agrupados

Os pedidos de exames podem ser agrupados por tipo, facilitando a busca do médico dentro do PEP.

Então, o profissional tem a possibilidade de agrupar os exames da maneira que fizer mais sentido para o tratamento de cada paciente. 

Assim, a solicitação de exames se torna mais fácil e assertiva.  Agora que você conhece todos os benefícios do PEP, baixe o infográfico: LGPD na saúde: como tratar os dados sensíveis dos pacientes?

Sobre a Pixeon  

Pixeon é a empresa brasileira com o maior portfólio de softwares para o mercado de saúde. 

Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. 

O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). 

Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas.  

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