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Radiologia digital: por onde começar os processos de digitalização?

Por Vinicius Tramontim (Pixeon) em 2 de fevereiro de 2023

Saber que é necessário atualizar conhecimentos e investir em dispositivos modernos é o primeiro passo para entrar na era da saúde 5.0, este ambiente no qual a digitalização de processos – a exemplo da Radiologia digital – já se tornou parte do dia a dia das instituições. Por mais que seus colaboradores estejam habituados às ferramentas rudimentares, elas já não são suficientes para a instituição crescer e impulsionar resultados.

 No entanto, esse processo de digitalização demanda foco e planejamento para que a implementação das novas ferramentas não traga dor de cabeça para o gestor. Neste conteúdo, falaremos dos aspectos que você precisa priorizar para expandir a cultura da transformação digital na Radiologia. 

Continue a leitura e entenda como aliar o fator humano e tecnologia de ponta para uma atuação mais moderna, eficiente e estratégica!

 

Principais ferramentas da Radiologia digital

Avaliação é a palavra-chave quando se pretende implementar a Radiologia digital no ambiente corporativo. Antes de partir para os investimentos, é necessário compreender as demandas da clínica e ter objetivos bem traçados. Assim, o gestor conseguirá avaliar com clareza quais os melhores softwares para sua instituição, de modo a garantir o retorno sobre o valor investido.

 A seguir, falaremos das principais ferramentas que viabilizam a Radiologia digital, considerando-se aspectos como automatização de tarefas, segurança de dados, produtividade das equipes e qualidade da assistência prestada ao paciente. Vamos lá!

 Conheça as aplicações da tecnologia na saúde 5.0 e veja quais são os investimentos essenciais!

PACS

O PACS (Picture Archiving and Communication System – Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens) é o software que automatiza a digitalização, compartilhamento e armazenamento de imagens. 

Trata-se de sistema inteligente que permite o cruzamento de dados e uma busca rápida por laudos ou procedimentos. E sabemos que agilizar processos pode ser a diferença vital para um paciente. O PACS funciona em 4 passos. São eles:

  • Aquisição das imagens relacionadas ao exame do paciente;
  • Exibição dos resultados ao médico radiologista em tempo real;
  • Disponibilização das imagens internamente, na instituição ou em um dispositivo móvel, como tablet;
  • Armazenamento de imagens para futuras consultas e comparações, garantindo um diagnóstico mais preciso.

 Existem muitos benefícios de adotar um sistema inteligente para Radiologia digital como o PACS. Muitos equipamentos que as equipes de saúde ainda utilizam no dia a dia já ficaram obsoletos: são pouco intuitivos, não possuem licença e não possibilitam a integração com outras tecnologias.   

 As integrações são extremamente relevantes na inovação digital da Radiologia, pois somente assim é possível trabalhar com a inteligência de dados a partir de uma base unificada de informações. Dessa forma, nenhum dado relevante se “perderá pelo caminho” entre um exame e outro.

 Além disso, com um sistema robusto como PACS, as chances de falhas operacionais são mínimas, pois a coleta e registro das informações se dá de forma totalmente digital, de modo que vários especialistas possam acessar as imagens em tempo real no sistema conforme o cadastro do paciente e, assim, fazerem suas avaliações com mais agilidade e eficiência.

RIS

Outra solução completa na área da Radiologia é o RIS (Radiology Information System ou Sistema de Informação de Radiologia), um software que realiza a gestão completa de centros de diagnóstico de imagem. Esse sistema automatiza todos os processos da Radiologia na instituição, incluindo agendamento, atendimento, laudo e faturamento.

 Além das funcionalidades disponíveis, o RIS oferece duas possibilidades que chamam atenção: integração com outros sistemas, como o PACS, e recursos que podem ser ativados de acordo com a solicitação da gestão. Confira as principais funcionalidades do RIS na Radiologia digital:

Quer saber mais sobre automatização de processos nos Centros de Diagnóstico por Imagem? Acesse este infográfico e entenda como as novas tecnologias otimizam a rotina operacional do setor!

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Agendamento Inteligente

O agendamento inteligente pelo RIS traz mais rentabilidade para a instituição e mais produtividade para as equipes. Muitas clínicas não conseguem preencher a capacidade máxima da agenda por causa de perdas e ociosidades. Com o agendamento inteligente, isso não acontece.

 É possível, por exemplo, configurar o sistema para que, caso surja um espaço vago, as equipes sejam alertadas a fazer contato com pacientes de convênios específicos para encaixe nos horários. 

O agendamento inteligente também filtra uma série de dados importantes para a realização dos procedimentos, encaminhando aos pacientes informações como as autorizações do convênio e o modo de preparação para o exame.

Atendimento e laudo

Os recursos de atendimento e laudo com o RIS permitem oferecer um atendimento muito mais satisfatório para os pacientes. Funciona assim: ao chegar na instituição, o paciente recebe uma senha no totem e faz o atendimento inteligente. A recepcionista informa para o RIS que o paciente está presente no local e apto para realizar o exame.

 O resultado desse processo é uma interação mais produtiva com os técnicos radiologistas. O técnico, ao receber a informação pelo RIS, poderá conversar com o paciente e orientá-lo para o exame. Dependendo do tipo de exame, há uma tratativa diferenciada.

 Numa ressonância magnética, por exemplo, os processos são diferentes, podendo incluir anamnese, medicação, entre outros. As questões elencadas sobre o exame e o paciente são imputadas dentro do sistema e, assim, possibilitam um estudo mais acurado do diagnóstico do procedimento.

Atendimento com o RIS na prática

Daremos um exemplo: o técnico prepara o paciente para entrar na sala e realizar o exame. O paciente e o exame estão sendo rastreados e mapeados. O técnico inicia as operações enquanto o equipamento, tendo integração com o sistema RIS e PACS, automatiza o processo e gera um procedimento mais seguro

Nesse processo, são utilizados os dados do cadastro de atendimento e as imagens geradas para que haja um fluxo de atendimento mais ágil na condução da relação paciente-exame-médico.

 Outro caso é quando o paciente tem mais de um exame a ser feito. No agendamento, é preciso seguir a ordem correta, ou seja, se um exame exige o uso de contraste ou anestesia, deverá ser feito posteriormente ao outro procedimento. 

O RIS facilita essa organização interna, pois permite acompanhar e monitorar o paciente dentro da instituição, avisando o técnico da sala de exames (do 2° exame que deverá ser realizado) que o paciente já foi liberado e está apto para realização do próximo procedimento.

Faturamento

Depois da realização do exame, o paciente é dispensado e as imagens ficam armazenadas no PACS para que o médico radiologista possa fazer o estudo do diagnóstico. Enquanto, em paralelo, o RIS prossegue com o módulo de pré-faturamento para o convênio.

 Por exemplo, se o convênio exigir segunda via do laudo, o RIS adiantará o processo com o pré-faturamento e terá o documento exigido para a fatura do exame. No RIS, o processo de faturamento promove um controle gerencial. A gestão da clínica pode receber os exames, mapear o fluxo de caixa, recursos de glosas e controlar o recebimento de serviços prestados.

 No chamado backoffice, existem módulos específicos para gestão: há uma administração financeira, de controle de estoque de medicamentos, relatórios e dashboard e Business Intelligence – todos integrados e funcionando em harmonia. Isso é fundamental para um trabalho efetivo com a inteligência de dados, de modo a fazer uma gestão financeira assertiva, alocando ou não certos recursos para os procedimentos.

 Com a integração das plataformas, também é possível identificar qual procedimento traz maior ou menor rentabilidade, se há algum investimento novo que deve ser feito para atender um aumento de demanda, entre outras análises pertinentes. A funcionalidade de gestão de faturamento no software facilita ainda o controle de materiais e medicamentos – que é um gargalo em muitas clínicas.

Integração PACS e RIS

Vimos que um dos grandes diferenciais dos softwares especializados em Radiologia digital é a integração dos dispositivos. Essa integração entre PACS e RIS garante uma entrega mais ágil e sólida dos serviços da Radiologia. Os benefícios que listamos acima impactam positivamente no dia a dia de trabalho de toda a equipe: o médico responsável pelo estudo do diagnóstico, o médico assinante do laudo e o médico radiologista.

 Resumimos as principais vantagens da integração das plataformas inteligentes:

  • Registro único do paciente e acesso universal do registro;
  • Assertividade no gerenciamento e distribuição de imagens;
  • Eliminação de filmes radiológicos e de reveladores químicos;
  • Redução de custos e de tempo de espera para paciente e médico;
  • Mais eficiência operacional e mais produtividade para as equipes;
  • Atendimento à distância, pois é possível acessar os dados remotamente.

 

Radiologia digital: por onde começar?

Pensando em todos os pontos citados anteriormente, vamos agora resumir os principais aspetos que você precisa considerar para implementar a Radiologia digital de forma bem-sucedida na sua instituição.

Fortaleça a cultura da transformação digital

É necessário haver uma mudança de mindset antes de iniciar o processo de digitalização da Radiologia. Caso contrário, se a cultura da transformação digital não estiver bem difundida entre os colaboradores, é provável que eles não se adaptem bem às mudanças – o próprio gestor corre o risco de acabar escolhendo um software inadequado.

 É comum que colaboradores de diversas áreas da clínica, da Radiologia ou não, sintam-se inseguros mediante uma tecnologia que desconhecem. Essa é uma reação natural das pessoas. Por isso, quanto mais o gestor compreender as necessidades da instituição e munir o grupo de informações esclarecedoras, mais fácil será realizar a transição.

 Nesse sentido, além de contar com fornecedores especializados para obter o suporte adequado, é dever da gestão investir em práticas como apresentações, workshops, momentos de imersão, entre outras atividades que permitam ao grupo entender como as novas ferramentas funcionam e como explorá-las ao máximo para ter uma rotina de trabalho mais fluida e livre de sobrecarga.

Mantenha o setor de TI bem alinhado

O setor de Tecnologia da Informação (TI) é parte crucial no processo de implementação da Radiologia digital porque são esses profissionais que têm o conhecimento técnico necessário para avaliar a qualidade e o desempenho dos softwares adquiridos. Inclusive, o trabalho de análise para compreender as necessidades da instituição – e só depois escolher o software certo – também deve partir da expertise desses profissionais.

 Eles estão a par dos sistemas, sabem como a instituição funciona internamente e ainda estão atualizados com os progressos digitais de outros setores. Por isso, não há dúvida de que a equipe interna de TI ou uma equipe terceirizada poderá contribuir com os ajustes e planejamento para prosseguir com a digitalização da Radiologia sem complexidades.

Conte com um fornecedor especializado

Já falamos da importância de estar bem assessorado no processo de transição para a Radiologia digital. Afinal, a dor de cabeça nem sempre vem de dentro das instituições. Se os fornecedores não forem bons o suficiente, é daí que virá o problema. 

Nesse sentido, o caminho mais viável para fazer uma escolha inteligente é contar com a parceria do setor de TI – que falamos anteriormente – e avaliar com cautela as funcionalidades dos softwares disponíveis.

 As funcionalidades do PACS, por exemplo, devem corresponder às expectativas da instituição de saúde e estarem alinhadas com as diversas demandas de trabalho do setor. Algumas features indispensáveis em um PACS especializado incluem:

  • Digitalização de documentos médicos;
  • Captura de imagens no formato DICOM;
  • Mobilidade para gerenciar, distribuir e emitir laudos de qualquer lugar;
  • Ferramentas específicas de análise para cada exame e personalização;
  • Reconhecimento de voz.

A digitalização da Radiologia já é uma realidade

Todas as funcionalidades dos softwares especializados que citamos ao longo deste conteúdo – bem como suas vantagens e aplicações – mostram que a digitalização da Radiologia já é uma realidade para as instituições que desejam se manter competitivas no mercado. 

No entanto, é importante reforçar que a inovação exige planejamento. Implementar a Radiologia digital demanda uma nova cultura e suporte especializado.

 Como vimos, contar com fornecedores especializados e trabalhar com softwares integrados são grandes pilares nessa transição. Afinal, sem integração, os sistemas não se comunicam e os dados se perdem. Sem os dados unificados, não há informação. Sem informação, não há evolução. Por fim, a preparação da equipe também é crucial, pois não adianta os gestores investirem nos melhores softwares se a equipe não estiver apta a operá-los.

 Inovar, nesse sentido, é unir forças entre gestores, colaboradores e fornecedores para fomentar a cultura da transformação digital e dar um passo adiante, aliando eficiência operacional, equilíbrio orçamentário e qualidade na assistência prestada ao paciente.

 Você está pronto para começar a digitalização na Radiologia? Tire suas dúvidas sobre o tema e conheça as inovações que o PACS da Pixeon traz para os laudos radiológicos!

 

 

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