Relatório Hospitalar: Saiba como elaborar as instruções e regulamentações de forma prática

Um bom relatório hospitalar fornece ao gestor dados relevantes para implementar mudanças e aproveitar oportunidades. A construção desse material é fundamental para as tomadas de decisão, que impactam os processos hospitalares.

No entanto, quando o hospital atua com diferentes sistemas, organizar os dados para criar o relatório pode ser uma tarefa desafiadora. Além de levar tempo, há o risco de perda ou erros no lançamento dos itens.

A melhor forma de solucionar esta questão é apostar em uma gestão inteligente, uma boa curadoria de indicadores, acompanhamento constante e ferramentas assertivas. Neste conteúdo, saiba mais detalhes sobre a importância de construir um bom relatório hospitalar e quais itens incluir no documento. 

Relatório hospitalar: como este recurso ajuda os gestores da saúde?

O relatório hospitalar fornece informações valiosas sobre o desempenho e eficiência das operações. Por meio do material, é possível acompanhar e controlar as atividades da instituição. 

De modo geral, os relatórios são essenciais para a tomada de decisões estratégicas, identificação de padrões, além da possibilidade de otimização de recursos. Ao analisá-los, os gestores potencializam a gestão hospitalar e implementam uma cultura de melhoria contínua.

Veja alguns dos benefícios do relatório hospitalar: 

• Facilita a montagem e acompanhamento do planejamento estratégico;
• Permite monitorar o desempenho de todas as áreas;
• Garante dados para melhorar a qualidade do atendimento;
• Fornece uma visão abrangente da saúde financeira do hospital;
• Possibilita registros para conformidade com padrões e regulamentos.

Na prática, um relatório hospitalar oferece ao gestor um “diagnóstico” do hospital de maneira consistente, sem a necessidade de coletar informações de várias frentes. 

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Principais itens de um bom relatório hospitalar

O relatório hospitalar deve ser claro e organizado, fornecendo as informações necessárias para sua análise. Afinal, o objetivo é guiar a gestão nas tomadas de decisões diárias. A seguir, veja os principais itens deste documento: 

Coleta de dados assertiva

Dada a complexidade do negócio, é importante contar com ferramentas que auxiliem na coleta e gestão dos dados. Isso porque um levantamento manual pode resultar em erros e inconsistências, comprometendo a qualidade das informações apresentadas.

Os dados coletados permitem uma gestão eficaz dos recursos hospitalares, incluindo pessoal, equipamentos e suprimentos. A análise da utilização de leitos pode ajudar os gestores a otimizar a alocação de recursos e reduzir o tempo de espera, por exemplo. 

Clareza visual

Muitas vezes, o hospital tem o registro dos dados, mas não consegue analisá-los com facilidade. Uma das causas é que as informações estão espalhadas em diferentes documentos e sistemas, sem uma visualização adequada.

Um bom relatório hospitalar precisa transformar os dados em gráficos intuitivos com diferentes formatos visuais. Essa prática facilita a comunicação entre a equipe envolvida e garante o monitoramento de indicadores. 

Indicadores relevantes

No que diz respeito aos indicadores, é essencial selecionar aqueles que são verdadeiramente relevantes para os objetivos e necessidades específicas do hospital. Dessa forma, evita-se a sobrecarga de informações, de modo que os gestores foquem nos aspectos mais importantes do desempenho hospitalar.

Para defini-los, considere os objetivos estratégicos e as expectativas dos principais envolvidos nos processos, como pacientes, profissionais de saúde, administradores, financiadores e reguladores.

Comparativos

Um número referente a um resultado, por si só, pode trazer pouca informação de qualidade. Incluir a comparação do indicador com como ele estava no período anterior, indicando seu aumento ou redução na mensuração atual, ajuda a trazer clareza sobre a evolução da instituição.

Acompanhamento de metas 

É essencial estabelecer metas mensuráveis para acompanhar os indicadores, processos e estratégias do negócio. Por meio do monitoramento regular, é possível identificar áreas de melhoria e tomar medidas corretivas quando necessário.

Saídas e planos de ação

Com as análises e conclusões do relatório hospitalar em mãos, é hora de criar um plano de ação. Isso pode incluir mudanças nos processos, implementação de novas políticas e procedimentos, entre outras iniciativas.

Os planos de ação devem detalhar as medidas específicas que serão tomadas para resolver problemas identificados ou aproveitar oportunidades. Sempre considere aspectos como urgência, viabilidade e recursos disponíveis para implementação.

Confira: [Template] O que incluir no seu planejamento estratégico hospitalar 

Quais são os principais indicadores hospitalares?

Existem diversos indicadores possíveis para as instituições de saúde. Porém, como dito anteriormente, é imprescindível identificar quais são relevantes para o seu hospital. Confira alguns dos que merecem destaque: 

• Taxa de mortalidade hospitalar: relação entre o número de óbitos ocorridos no hospital e o número de pacientes que tiveram alta em um determinado tempo. Esse indicador ajuda a avaliar a eficácia dos cuidados prestados e a segurança dos pacientes;
• Taxa de ocupação de leitos: percentual de leitos ocupados em relação ao número total de leitos disponíveis. Contribui para identificar a ociosidade e capacidade de atendimento do hospital, influenciando o acesso dos pacientes aos serviços de saúde.
• Tempo médio de espera no Pronto-Socorro: primeiro, registre o tempo que cada paciente aguarda para ser atendido e em seguida some o tempo de todos os atendimentos. Divida o tempo total pelo número de pacientes atendidos. Esse indicador avalia a eficiência do pronto-socorro e o acesso dos pacientes aos serviços de urgência;
• Tempo médio de permanência (TMP): ajuda a acompanhar a utilização dos recursos do hospital. O tempo total de permanência pode ser medido em dias, horas ou qualquer outra unidade de tempo, dependendo da necessidade de análise.

Software de Business Intelligence (BI) para hospitais

Com o apoio da tecnologia, é possível transformar a gestão na área da saúde.

No contexto hospitalar, um sistema de BI é uma ferramenta que permite aos gestores acessar informações relevantes sobre o desempenho operacional, financeiro e clínico do hospital. 

Uma das características marcantes do BI é a visualização de dados, que pode ser em gráficos, tabelas ou painéis interativos. Com isso, é mais fácil interpretar os números. 

Um sistema de BI conta com recursos como:

• Visualização de indicadores confiáveis e atualizados para tomar decisões;
• Filtros avançados para visualização macro e micro de indicadores;
• Configuração de alerta automático em casos necessários;
• Acessos diferentes para cada nível de colaborador, garantindo que cada um visualize apenas o que lhe é necessário. 

Se você deseja um acompanhamento de resultados prático e acessível, é preciso investir em uma boa ferramenta. Descubra como visualizar informações valiosas e potencialize a sua gestão com o BI Insights da Pixeon!

Sobre a Pixeon  

Pixeon é a empresa brasileira com o maior portfólio de softwares para o mercado de saúde. 

Nossas soluções atendem hospitais, clínicas, laboratórios e centros de diagnóstico por imagem, tanto em gestão (HIS, CIS, RIS e LIS), quanto no processo diagnóstico (PACS e Interfaceamento laboratorial), garantindo mais desempenho e gestão de alta performance em instituições de saúde. 

O software HIS/CIS para hospitais e clínicas, Pixeon Smart, é completo e integra toda a instituição em um só sistema, além de ser certificado no mais elevado nível de maturidade digital pela SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde). 

Já são mais de 3 mil clientes no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia e milhões de pacientes atendidos anualmente por meio das nossas plataformas.  

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